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Frutíferas

 

Plantas Transgênicas e Seus Produtos

O artigo de Nodari e Guerra abrange tópicos relacionados com plantas transgênicas e a biossegurança alimentar. Ele debate sobre os possíveis riscos que estas plantas e seus produtos podem apresentar para a saúde humana e o meio ambiente, alem de relacionar as leis e aplicações reais destas, quanto à rotulagem dos transgênicos, no Brasil e no mundo, discutindo ainda a questão da percepção publica quanto à segurança alimentar e os limites da bioetica. Todos estes assuntos são desenvolvidos em 11 folhas com oito tópicos mais um resumo geral que inicia o trabalho no qual os autores procuram ter uma abordagem cientificamente embasada apresentando diversas pesquisas, legislações e visões de organizações em todo o mundo. O cultivo e consumo de plantas transgênicas é um evento recente sobre o qual predominam as discussões cientificas, éticas, econômicas e políticas em relação aos seus impactos na saúde humana e meio ambiente, explorando ainda o tema da aceitação destes produtos nos EUA, sua rejeição nos paises da União Européia e ainda a liberação do cultivo da soja transgênica com posterior suspensão temporária desta liberação no Brasil. Sendo então a transgenia uma técnica que pode contribuir muito para sociedade em geral ainda assim seu desenvolvimento, cultivo e consumo, segundo o texto, requerem ainda mais análises de biossegurança, de riscos dos produtos biotecnologicos, mecanismos e instrumentos de monitoramento e rastreabilidade, uma vez que se o dano é grande, mesmo a baixa probabilidade de um evento ocorrer pode significar um risco inaceitável na visão dos autores. Quanto ao risco a saúde humana foi salientado a resistência de plantas transgenicas a antibióticos, a relação do surgimento de um grande numero de doenças novas na espécie humana e o decréscimo na eficiência dos antibióticos prevenindo-se que é possível ocorrer uma transferência dos genes de resistência inseridos nas plantas para bactérias humanas. Alem deste há o risco de reações adversas aos alimentos derivados dos Organismos Geneticamente Modificados na forma de alergias e intolerâncias ou alterações fisiológicas. O texto afirma que estudos atuais não são suficientes para se chegar a uma conclusão segura sendo necessárias analises de duração mais longa. A respeito dos riscos ao meio ambiente o texto faz referencia as propriedades intrínsecas dos OGMs e de seu potencial transferência para outras espécies, o que pode causar efeitos indesejáveis, tanto com o cruzamento interespecificos quanto com a ação direta das novas proteínas sobre o ecossistema. Relacionando o protocolo Internacional de Biossegurança, numa ultima rodada, o artigo afirma que foram estabelecidos dois pontos: o principio da precaução deve ser adotado em caso de duvida ou falta de conhecimento cientifico e os produtos transgênicos devem ser reestruturados. Esta rotulagem dos alimentos estando prevista no Código de Defesa do Consumidor que garante ao cidadão a informação permitindo assim o direito de escolha e, além disto, possibilitando a rastreabilidade de possíveis danos a saúde. No Brasil a fiscalização esta a cargo da vigilância Sanitária e internacionalmente existe um grupo de trabalho de rotulagem, porém, segundo apresentado, as normas ainda estão em fase de aprovação. Apesar das decisões internacionais, diversos paises desafiaram as normas estabelecidas o que leva a conclusão de que a liberação de transgênicos foi precipitado e resultante de considerações puramente comerciais. Quanto à percepção publica, segundo as pesquisas, na Europa a segurança parece ser o ingrediente mais importante e em outros locais as principais preocupações giram em torno da ineficiência do mercado de implementação inadequada e normas de biossegurança. <BR><BR>Finalizando, foi realizado um trabalho intenso e aprofundado sobre um assunto de grande importância e bastante atual sendo, portanto de interesse não somente para acadêmicos e profissionais da área de saúde e biotecnologias, mas também para a população de uma forma geral que tem a necessidade de obter informações confiáveis sobre um produto que já é realidade em suas casas. https://pt.shvoong.com/medicine-and-health/nutrition/1859207-plantas-transg%C3%AAnicas-seus-produtos/

 

Acerola

caracteriísticas - a acerola é uma frutífera exótica, amplamente cultivada em todas as regiões tropicais do país, nativa em vários países das Antilhas, América Central e norte da América do Sul. A sua denominação botânica tem sido controversa, porém agora está definido que M. punicifolia, muito usadas, referem-se a uma mesma espécie, diferente da aceroleira. É uma arvoreta perenifólia de 2-4m de altura. Folhas glabras, de 2-7 cm de comprimento. Flores brancas ou róseas, formadas na primavera e dispostas em cimeiras axilares. Frutos do tipo drupa, com polpa suculenta, acidulada e rica em vitamina C.

Utilidades - Os frutos são consumidos in natura, principalmente na forma de suco.

Multiplicação - propaga-se por sementes.  

 

Frutíferas em vasos

Você sabia que é possível cultivar algumas espécies frutíferas em vasos? Pois acredite: obedecendo a algumas exigências básicas, dá para ter em casa plantas como pitangueiras, romãzeiras e até jabuticabeiras! Tudo começa com a escolha da espécie: as que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são: •Acerola •Romãzeira •Pitangueira •Limoeiro •Jabuticabeira •Detalhe da acerola Detalhe da pitangueira Para crescer fortes e sadias elas precisam de: Muito espaço... Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares... o importante é que os recipientes sejam bem espaçosos. Boa drenagem... Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso. Uma mistura nutritiva... Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante. Um local protegido no início... Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos: além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol mas nos horários mais amenos, de preferência na parte da manhã. Depois, é preciso sol direto e boa nutrição... Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.

Cultivo da Acerola

A aceroleira é uma planta rústica, desenvolve-se e produz bem em clima tropical e subtropical, sendo sensível às geadas. A temperatura ideal gira em torno de 26ºC. Cresce e produz melhor quando as chuvas variam entre 1.200 e 1.600 mm anuais, bem distribuídos. Não há restrições específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos. O método de propagação mais utilizado é por meio de estaquia. A propagação por sementes pode ser utilizada, mas gera pomares desuniformes. As mudas, propagadas por estaquia ou por enxerto, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos. O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer condições ao desenvolvimento inicial da planta. Preparam-se as covas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 40 x 40 x 40 cm; o espaçamento indicado é de 5 x 4 m ou 6 x 5 m. Adubam-se as covas com 20 litros de esterco de curral, 1 litro de torta de mamona, 200 g de superfosfato simples e 3 gramas de zinco. Misturar com terra e encher as covas. O plantio consiste em tirar o saco plástico que envolve o torrão deixando sua face superior no mesmo nível ou um pouco acima do solo. Construir uma bacia de irrigação ao redor da muda e regar com, no mínimo, 40 litros de água. Amarrar cada muda a um tutor com uma fita que tenha área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta. Quando a planta atingir uma altura de 60 a 70 cm, executar a poda de formação, com intuito de formar uma planta com copa baixa, no formato de uma taça. Essa poda consiste em extrair parte da porção terminal do ramo principal a uma altura de 50 cm do solo. Da brotação que ocorrer, escolhem-se 3 ou 4 ramos, dispostos radialmente, para formar a copa. Depois de 70 a 80 dias, extrair toda a brotação abaixo de 40 cm de altura e o excesso de ramos surgidos acima desse ponto, deixando 3 a 4 pernadas nos 10 cm terminais do tronco único. A planta começa a produzir com dois ou três anos após o plantio. Do florescimento à colheita, passam-se 20 a 25 dias. Em regiões quentes, o período de produção dura 8 meses, e em locais de clima ameno esse tempo é reduzido para 4 a 6 meses. A colheita deve ocorrer todos os dias, e consiste em colher os frutos "de vez", estes são mais firmes e resistentes que os maduros e apresentam maior quantidade de vitamina C.

Cultivo Carambola

A caramboleira é de clima tropical, quente e úmido, não aguenta frio e nem geadas. Necessita temperatura média anual de 25ºC e chuvas acima de 1.000 mm anuais (bem distribuídos), boa luminosidade (pelo menos 2.000 horas luz/ano) e umidade relativa do ar em torno de 80%. A planta prefere solos areno-argilosos profundos, muito drenados, em terrenos planos e ligeiramente ondulados, com pH entre 6 e 6,5. Áreas com possibilidades de encharcamento devem ser evitadas. A propagação é feita por sementes, por alporquia ou por enxerto. Quando realizada com sementes, estas devem ser de origem de frutos isentos de doenças e pragas, de plantas precoces, produtivas, sadias e vigorosas. Fazer a semeadura em canteiro de barro e esterco curtido, então as sementes são lançadas em sulcos paralelos com espaçamento de 10 cm. Uma das opções é usar sacos de polietileno, com as dimensões 18 cm x 30 cm preenchidos com uma mistura 1:2:1 (barro:esterco:areia lavada) adicionando-se 2,5 kg de superfosfato simples e 1 kg de cloreto de potássio por m3 de mistura. Põe-se de 3 a 5 sementes por saco, de 1 ou 2 cm de profundidade. Assim que as mudas alcançarem 5 cm de altura, deixa-se a mais vigorosa, eliminado as mais fracas. Depois de 7 a 11 meses, a muda estará com 25 cm de altura, momento certo para o plantio definitivo. Trinta dias antes do plantio devem ser abertas as covas com as dimensões mínimas de 40 x 40 x 40 cm, com espaçamento entre 4 x 4 m a 6 x 6 m. Para a planta obter bom desenvolvimento, realizar a adubação de plantio. Quando na abertura da cova, por, no fundo, 300 gramas de calcário dolomítico e 20 litros de esterco de curral bem curtido cobrindo com terra. Antes de plantar, misturar 300 g de superfosfato simples e 100 g de cloreto de potássio à terra retirada e lançar um pouco na cova. A análise do solo deve ser feita, verificando-se as carências de nutrientes e a necessidade de adubação. Deve ser repetida a cada 3 ou 4 anos, para garantir a "saúde" da planta. A época indicada para proceder o plantio é no início da estação das chuvas e nas horas frescas do dia. Plantando com cuidado e após, irrigar a cova com aproximadamente 15 litros de água. Ocorrendo falta de chuvas irrigar a cova semanalmente, com 20 litros de água por 4 a 6 semanas. Realizar a capina, evitando concorrência de ervas daninhas. Podar o excesso de ramos de dentro da copa, e ao longo da vida da planta extrair os ramos secos e doentes. As plantas originadas de sementes iniciam frutificação a partir do 3º ano e as enxertadas a partir do 2º ano. Somente após o 4º ou 5º ano, a frutificação entra em escala comercial, em contrapartida permanece por 20 anos. Uma caramboleira produz anualmente de 1.000 a 2.000 frutos.

Cultivo do Coco

O coqueiro precisa de muita água, temperatura alta e muita radiação solar. A área escolhida para plantio necessita de uma precipitação média anual superior a 1.600 mm. Em regiões com chuvas abaixo de 1.000 mm/ano, é preciso sistema de irrigação. A temperatura anual média deve ter em torno de 27ºC. Baixas temperaturas causam modificações na morfologia da planta. A radiação solar ou insolação acima de 2.000 horas/ano é propicio para o coqueiro, com o mínimo de 120 horas/mês. Solos profundos são ideais (cerca de 1 m de profundidade), argilosos e silico-argilosos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, com lençol freático entre 1 a 4 m de profundidade. As áreas devem ser planas a ligeiramente onduladas. A produção de mudas é realizada através da noz semente. A planta escolhida deve estar em plena produção, apresentar precocidade, ser vigorosa, ereta, sua copa deve ter de 30 a 35 folhas e comprimento de 4 metros, com folhas para cima e para baixo (excluir aquelas com copa em forma de espanador). O coqueiro deverá ter grande número de cachos e frutos, com pendúnculo curto e flores femininas, frutos de forma arredondada, a parte comestível com alto teor de óleo e a água saborosa quando ainda verde. Escolha os frutos que estejam no ponto de cair naturalmente, com 50 a 70% de água para ocorrer a germinação. Após colhidos, e amontoados em local arejado e protegidos do sol, os frutos necessitam descansar por 10 dias (coqueiro anão) e 20 dias (coqueiro gigante). Depois desse período, as nozes devem ser preparadas para a semeadura. Será feito o entalhe, que é a retirada de um pedaço da casca fibrosa na protuberância mais alta, do lado que se prende à inflorescência. Para plantio, escolha uma área que fique em pleno sol. Para preparar os canteiros, estes devem ter 1,2 m de largura e comprimento variando de acordo com a quantidade de sementes. Organizar as nozes lado a lado, com entalhe para cima e voltados para a mesma direção. Preencher com terra os espaços vazios entre as sementes, deixando 1 cm de fruto descoberto. Cobrir com uma camada de casca de arroz, capim ou similar, com uma espessura de 3 a 4 cm para manter a umidade das regas regulares. É necessário etiquetar os frutos com a data da semeadura, por que a germinação está relacionada com a precocidade da futura planta. Sementes que não germinarem no prazo de 120 dias devem ser excluidas. Assim que a planta alcançar 15 cm, eliminar os brotos mais fracos, deixando apenas um, o mais vigoroso, bem fixado na casca. Com um gancho de ferro retirar a muda do germinador e cortar as raízes longas a 1 ou 2 cm da casca. Após, colocá-las em sacos plásticos ou viveiros. Os sacos devem ser de polietileno preto, com 0,2 mm de espessura, dimensões de 40 cm x 40 cm (anão) ou 60 cm x 60 cm (gigante) e furos no terço inferior (3 fileiras espaçadas de 5 cm). Para cada 1 m3 preparar a seguinte mistura: a)35 latas de 20 litros de terra de superfície; b)12 latas de 20 litros de esterco de curral curtido; c)2,5 kg de superfosfato simples; d)0,5 kg de cloreto de potássio. Peneirar a terra e o esterco antes de realizar a mistura. Umedecer a mistura e deixar descansar por 30 dias. Os sacos devem ser cheios, até 2/3 de sua capacidade, com a mistura, colocar a muda e completar o enchimento de modo que a semente seja coberta com 1-2 cm de terra misturada. Distribuir sacos plásticos na área com espaçamento de 60 x 60 x 60 cm, em forma de triângulo equilátero. As mudas devem ser mantidas úmidas com regas efetuadas de manhã e à tarde (as mudas são colocadas de modo que o fruto seja coberto com apenas 2 cm de terra). Pela manhã faz-se a irrigação e também no final da tarde. Um mês após efetuar adubação em cobertura com a seguinte mistura: 16,5% de uréia, 33,5% de superfosfato simples e 50% de cloreto de potássio aplicando 18 g, por planta, na primeira aplicação. Subir para 24 g (2 meses), 30 g (3 meses), 36 g (4 meses), 48 g (a partir de 5 meses). Incorporar adubo à terra de superfície, ao redor da noz e logo após, irrigar. É um método prático e econômico, no viveiro, mas as plantas estão sujeitas ao ataque de pragas e doenças. Depois de 4 meses, as mudas estarão prontas para irem ao local definitivo. Este deve ser preparado com 1 mês de antecedência, abrindo as covas com as dimensões de 60 x 60 x 60 cm, e um espaçamento de 7,5 x 7,5 x 7,5 m para a variedade Anã, ou de 9 x 9 x 9 m, para a Gigante. O enchimento para cada cova é misturar à terra extraída das covas com 20 litros de esterco de curral, 800 g de superfosfato simples, 200 g de cloreto de potássio e 200 g de calcário dolomítico. Evitar o ataque de ervas daninhas através de roçadas e efetuar regas periódicas, aumentando-as no período de estiagem. Tirar as folhas somente quando estiverem secas: se retiradas verdes, a produção de frutos será comprometida. O Coqueiro Anão começa a produzir no 2º ano e o Coqueiro Gigante no 4º ou 5º ano de vida. Para consumo da água do coco, a colheita é realizada ao redor do 6º mês após a abertura da flor. Nessa época, o fruto estará com tamanho e peso máximos e a casca fácil de ser removida. Para fins culinários, os cocos são colhidos entre 12 e 13 meses após a polinização. Os frutos quando maduros, caem sozinhos e duram muitos meses.

Cultivo Goiaba

Nativa de região tropical, a goiabeira adapta-se bem em diversas condições climáticas, porém a planta não progride em áreas de temperaturas abaixo de 12ºC, sendo a temperatura entre 25 e 30ºC ideal para vegetação e produção. Em clima frio, nublado ou chuvoso, os botões de flores não se abrem. A goiabeira requer precipitação anual de 1.000 e 2.000 mm, e chuvas bem distribuídas. Planta rústica, adapta-se aos mais diversos tipos de solo, preferindo os areno-argilosos profundos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, com pH entre 5,5 ou 6 e protegidos de ventos ou do frio. Em pomares domésticos, a goiabeira pode ser plantada por sementes e na formação de pomares comerciais por enxerto (borbulhia) e por estaquia herbácea. As sementes são separadas da polpa quando bem madura, basta colocá-las numa peneira e sob a pressão de água. Depois de lavadas, por para secar à sombra. Podem ser guardadas por um período de tempo, mesmo assim deve-se semeá-las o mais rápido possível. As sementes devem originar-se de frutos maduros, sadios, produtivos e com raízes vigorosas. O manuseio do solo deve ser feito 3 meses antes do plantio e compreende roçagem, destoca, aração, gradagem e aração profunda. As covas devem ser abertas nas seguintes dimensões: 60 x 60 x 60 cm e espaçamento de 7 x 7 m. Trinta dias antes de plantar, adubar cada cova com 20 litros de esterco de curral bem curtido, 200 gramas de superfosfato simples e 150 gramas de cloreto de potássio. As adubações orgânicas são fundamentais para a goiabeira, fornecer de 150 a 200 kg de esterco de curral por planta e por ano, esparramados sobre a superfície do solo, na periferia da copa. O plantio deve ser realizado no início da estação das chuvas, em dias nublados e frescos, com mudas bem desenvolvidas, deixando a face superior do torrão, acima do nível normal do solo. Não chovendo, efetuar rega abundante e amarrar a planta, com fita plástica larga, a um tutor. Fazer uma bacia ao redor da muda e cobrir com palha ou maravalha. Para que as podas de limpeza, desbaste, colheita e ensacamento dos frutos sejam feitas com facilidade, realizar a poda de formação, assim, a planta terá uma copa baixa, funcional. Logo no início, a planta deve ser conduzida com uma só haste até altura de 60 cm quando retira-se a gema terminal. Até 25 cm abaixo do ápice da planta deixa-se 4 ramos opostos 2 a 2 e orientados para os pontos cardeais e entrando, de modo desencontrado, no caule para formação da copa, após amadurecimento da planta esses ramos primários são podados para ficarem com 45 cm de comprimento, após isso, deixa-se livre a formação da copa. Após a produção anual, os ramos secos, doentes e entrelaçados são extraidos. Os ramos inferiores da goiabeira devem ficar a uma altura mínima de 45 cm do solo. Fazer o desbaste, para a goiabeira produzir frutos grandes e de boa qualidade, o método consiste em eliminar grande parte dos frutos que vingaram. A quantidade de frutos deixados por ramo varia conforme a idade e o vigor da planta. Em árvores jovens, deixar dois por ramo e em culturas mais velhas, deixa-se de três a quatro frutos por ramo. Em todos os casos, o ideal é que a planta fique com 600 a 800 frutos. Os frutos que sobrarem devem ser protegidos com sacos de papel-manteiga (15x12 cm), presos no pendúnculo ou no ramo que o sustenta, com fita vegetal ou arame fino. Esse método impede que o fruto seja atacado por pragas, favorece a maturação, melhora o aspecto do produto e impede a penetração de resíduos tóxicos. A goiaba pode ser colhida todo o ano. Após 3 meses da poda, a goiabeira floresce e após três meses os frutos já estarão em condições de serem colhidos. O ponto de colheita é definido pelo tamanho, consistência e coloração externa da fruta. Colher os frutos quando estes estiverem secos, ou seja, sem chuva ou orvalho, segurando-os fimemente e desprendendo-os da árvore com um cuidadoso movimento de torção. Os frutos poderão ser acomodados em cestos, ainda envoltos no saquinho de papel.

Cultivo da Uva

A videira exige um período de frio, quando acontece a queda das folhas e a dormência das gemas. A temperatura ideal deve ficar em torno de 22ºC. A parreira adapta-se a varios tipos de solos, mas devem ser ricos em matéria orgânica. Não gosta de solos úmidos e mal drenados. As uvas podem ser plantadas em valas com 50 cm de largura por 80 cm de profundidade ou em covas 60 x 60 x 60 cm. A adubação de plantio deve ser feita, por cova, da seguinte forma: Uvas finas: 40 litros de esterco de curral curtido ou 10 litros de esterco de galinha, ou 2 kg de torta de mamona e 1 kg de calcário dolomítico. Uvas rústicas: 10 litros de esterco de curral curtido ou 3 litros de esterco de galinha, ou 500 g de torta de mamona e 1 kg de calcário dolomítico. Os sistemas de plantio variam de região para região. Mudas para plantio comercial não são sugeridas, e sim o plantio direto do porta-enxerto e após, o enxerto. As uvas rústicas precisam, para o plantio de uma área de 3.000 a 6.000 m2, com as linhas de 40 a 60 m2, e o espaçamento de 2 x 1 m. As finas requerem de uma área de 3.000 a 6.000 m2, com as linhas de 40 a 60 m2, e o espaçamento de 2 x 1 m. Deixar o vinhedo sem ervas daninhas, através de roçadas, capinas manuais, cobertura morta e uso de herbicida. As podas de produção alternam de acordo com a variedade cultivada. Feita a poda de produção é necessário realizar a quebra da dormência através de pulverização com produto específico, para forçar os ramos frutíferos. Na viticultura são necessários cuidados culturais tais como: desbrota, seleção dos melhores brotos, eliminação dos ramos secundários, amarração, fixação do caule no tutor e as brotações dos ramos de produção nos arames; despontamento: consiste em tirar a parte terminal do ramo para controlar o crescimento excessivo; desbaste: retirada dos brotos (ladrões) que aparecem no porta-enxertos e redução dos cachos, tirar o excesso de cachos e os mal formados. É necessário o desbaste das bagas, retirada de 50 a 60% do número de bagas de cada cacho, proteção dos cahos, as uvas finas precisam ser protegidas com sacos de papel manteiga, jornal ou plástico, aumento das bagas: em algumas espécies, usa-se ácido giberélico logo no início do crescimento das bagas, irrigação, cobertura do vinhedo com clarite ou sombrite, por fim, para prevenir ataque de aves, granizo e insolação. A colheita é realizada de 120 a 150 dias depois da poda. A uva é uma fruta que não amadurece pós-colheita, mantendo inalterados os teores de açúcares e de ácidos. Utiliza-se tesouras especiais na colheita manual e, deixa-se um pendúnculo longo, para prevenir a desidratação do engaço. Evitar o contato das mãos com as bagas para não retirar a cera natural da fruta (Segurar os cachos pelo pendúnculo). Escolha as horas frescas do dia para fazer a colheita. É importante que seja feito em dias sem chuvas e sem orvalho.          

Por que as plantas têm gordura?

Resumo escrito por: CarlosRossi

Curiosidades – Por que as plantas têm gordura?

Para nutrir o embrião que se aloja na semente. Na verdade a grande maioria das plantas produz óleos. Que são lipídeos, com estrutura química muito semelhante a das gorduras, mas apresentam-se líquidos á temperatura ambiente. Esses óleos são formados a partir de transformações bioquímicas dos açúcares que se originaram da glicose resultante da fotossíntese. Eles se alojam na semente e lá permanecem até o momento de o embrião germinar. Como a planta muito jovem não faz fotossíntese, utiliza os lipídeos, grandes fornecedores de energia, doados pela planta mãe.
Curiosidades – Por que as plantas têm gordura? Originalmente publicado no Shvoong: https://pt.shvoong.com/exact-sciences/earth-sciences/1871048-curiosidades-por-que-plantas-t%C3%AAm/